sexta-feira, setembro 23, 2005

Tá quéta Rita! Raio da miúda! Olháí o limite de velocidade pazinha!...

Furacões ganham nomes de pessoas desde 1953

Camille, em 1969, devastou o Mississippi e provocou 256 mortes. Em 1957, o Audrey matou 390 pessoas na Louisiana. A recente passagem pelo Katrina no sul dos Estados Unidos pode ter provocado milhares de mortes e danos estimados em US$ 26 bilhões. Desde 1953, meteorologistas dão nomes --muitas vezes femininos-- aos furacões que passaram pelos Estados Unidos.

Os cientistas adoptaram esta forma de nomear os furacões --dando-lhes nomes curtos-- para facilitar a transmissão de informações sobre os fenómenos, e evitar erros ao classificá-los por suas coordenadas geográficas, que mudam rapidamente.

A prática de nomear furacões com nomes de mulheres diminuiu em 1978, quando os fenómenos também passaram a ganhar nomes de homens.Até o início do século 20, não havia, ainda, uma metodologia como a que é usada actualmente para nomear furacões.

Durante muito tempo, os fenómenos ganhavam nomes de santos: em 1825 o furacão Santa Ana devastou Porto Rico. Logo depois, o país foi atingido por dois furacões São Felipe: um em 1876 e outro em 1928.Anualmente, os meteorologistas definem uma lista prévias de nomes que podem ser usados em furacões que forem registrados naquele ano. O próximo furacão a se formar no Atlântico deverá se chamar Lee. Outros nomes disponíveis na lista são Maria, Ophelia, Rita e Vince.

in Folha on line