quarta-feira, abril 12, 2006

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Em vez de pontes construímos paredes em redor de nós mesmos.
Como se nos acomodássemos a um quotidiano com o qual estamos satisfeitos e, que ocasionalmente, os murmúrios que se ouvem vindos do lado de lá da parede nos levassem a sentirmo-nos em mutação, a sentir uma revolução interior que nos perturba, mas que logo neutralizamos. Talvez por medo...
E aì surge um sentimento interior de vazio, de ausência, de tristeza íntima, que mais não faz, que limitar e deturpar o que nos rodeia e nos deixa escapar o que nos preenche!
E o que é que nos preenche? Uma simples palavra, o AMOR. Quando o vivermos como um sentimento que transborda e não que nos consome, talvez nos preenchamos verdadeiramente uns aos outros!
Ah!! A vida é complicada, mas ainda bem, não gostaria dela de outra forma!
Viva o absurdo!